Este curto e simples trilho tende a recordar as antigas formas de trabalhos, na dicotomia mar-terra, com os pescadores-agricultores a domarem o meio para garantir a sua subsistência. Do mar traziam o Sargaço e o caranguejo do Pilado, que era depois espraiado a secar nas alvas areias de Apúlia para depois servirem de fertilizante nos campos, onde eram cultivados todo o género de produtos agrícolas.
Os moinhos, que hoje servem de sentinelas no topo das seculares dunas, faziam rodar as suas velas e mós, para fabricarem-se farinhas. Hoje, património indiscutível e caracterizador das gentes que aqui vivem, são recordados na ânsia das antigas tradições, onde os costumes, danças e gastronomia identificam bem os homens e mulheres de capote, que venceram o mar e dominaram a terra.
Ex-libris deste percurso será a torre de observação sobre a Lagoa de Apúlia, onde poderão ser vistas diversas espécies, animais e vegetais, que coabitam neste complexo sistema com biodiversidade ímpar.
Localização: Apúlia
Ponto de Partida: Em frente aos moinhos da Apúlia.
Tipo de Percurso: Pequena rota, circular e fechada.
Âmbito: Paisagístico e cultural
Distância a Percorrer: 7,40 Km
Nível de Dificuldade: Fácil
Época Aconselhada: Todo ano.
Motivos de Interesse: Praia de Apúlia, rochas cruzianas e iconofósseis, Moinhos de Apúlia, Lagoa da Apúlia, Parque natural do Litoral Norte.
Informações adicionais: Ao pensar fazer este trilho, uma vez que um tramo obriga à circulação pela praia, preveja acidentes e observe a tabela das marés assim como a forte ondulação/ventos do mar!
[Rede Municipal de Percursos Pedestres de Esposende]:
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