Refúgios de Biodiversidade.
O estuário do Cávado constitui um recurso de grande relevância ecológica. Além do corpo central das águas estuarinas permanentemente submerso, as zonas expostas entre-marés formam lodaçais, sapais e bancos de areia, importantes habitats que albergam várias comunidades botânicas e faunísticas.

O estuário presta um conjunto de serviços de ecossistema: refúgio de espécies na sua fase juvenil, local de desova, maternidade ou refúgio de algumas espécies de afinidade marinha, regulação do ciclo de nutrientes e produção primária.

A zona estuarina é frequentemente visitada por aves no seu período migratório e de invernada. Diversos grupos de espécies como patos e aves limícolas utilizam este habitat, principalmente como local de acolhimento no Inverno. Espécies como a Lontra (Lutra lutra) utilizam este biótopo durante todo o ano.

Os Prados Salgados

Os prados salgados e os matos halófitos são os habitats que ocorrem com maior expressividade no troço terminal do Cávado, nestes destacam-se espécies características da flora dos estuários atlânticos como o junco-das-esteiras (Juncus maritimus), o junco-agudo (Juncus acutus), a estancadeira (Armeria maritima) e a gramata-branca (Halimione portulacoides).

Longe da uniformidade com que se apresentam ao olhar, são colonizados por espécies vegetais e sulcados por canais e esteiros formados devido ao periódico avanço e recuo das marés.

Os Prados Salgados Atlânticos ocorrem em solos de salinidade baixa a moderada, sem encharcamento permanente, embora sejam frequentemente inundados pelas marés.

Os estuários são zonas de grande importância ambiental e beleza paisagística. Proteja-os.
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Quem ama a natureza, encontra beleza em todos os lugares
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