Costumes e tradições

Com o fim da segunda Grande Guerra, encerram um período onde a economia artesanal, sustentada pela agricultura e pesca, predominavam o dia-a-dia das comunidades de Apúlia e Fão. As masseiras com seus tradicionais taludes cobertos com vinhas, para sustentar as areias e deixar as terras cultiváveis mais frescas e férteis. Produziram legumes e hortaliças que serviram para o mercado e para a subsistência das populações de agricultores-pescadores.

Um pouco mais a Norte, vemos na freguesia de Mar a Grande Romaria e Festa em homenagem ao patrono S. Bartolomeu, que sendo das últimas festas minhotas de verão realizando-se a 24 de Agosto, atrai romeiros de diversos locais, que ali trazem suas crianças para tomarem o “Banho-Santo” e prestarem votos a S. Bartolomeu. Originada por volta do séc. XVI, não falta a Festa, as arruadas, concertos e fogos de artifício, que tornam esta numa das maiores festas e romarias do Minho, onde o pagão e o cristão se juntam numa profunda devoção e crença populares!

Tradição que mantêm para a preservação dos costumes, com os trajos típicos dos que apanhavam o Sargaço e o Pilado, alegram as festas e romarias que se vão realizando, com o intuito de preservar a identidade cultural e futura.

Desde o séc. XIV que a apanha do Sargaço e do Pilado constituem uma empresa desta localidade, onde assume uma grande importância e magnitude, observada na documentação histórica, com as diversas normas protecionistas. De grande importância, pois era o adubo das terras agrícolas, tornam-se uma grande fonte de rendimento à comunidade regional.